A CNN Brasil, após cerca de três meses com a sua programação no ar desde que estreou no país, optou por demitir de uma única vez 50 funcionários. Todos eles tinham vínculo por meio de contrato temporário, e as respectivas convocações foram feitas entre os meses de março e abril, logo nos primeiros dias de operação na televisão por assinatura.
Coronavírus e as demissões na CNN Brasil
Contribuiu para tal decisão a forte crise que afeta todo o país, decorrente da pandemia do novo coronavírus. Os diretores da CNN Brasil não esperavam tamanho baque, uma vez que o início da crise foi concomitante aos primeiros passos da emissora em terras brasileiras. Com isso, em poucas semanas de funcionamento, a última medida dos bastidores já entra para a história como a maior onda de demissões da empresa.
De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa CNN Brasil ao portal Notícias da TV, apesar das cinquenta demissões, 25 novos postos de trabalho, fixos, foram criados, espalhados nas três sedes que a emissora mantém, nas cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.
Com relação ao time de apresentadores, estes não sofreram alterações. Na época, 80 pontos foram disponibilizados, que durariam por apenas três meses, de março/abril até junho/julho. A onda de demissões deve continuar acontecendo até a primeira quinzena do próximo mês, quando outros contratos temporários chegam ao fim.
CNN vê audiência subir
Os fortes investimentos financeiros feitos pela emissora de notícias estão rendendo conforme o esperado. A CNN Brasil já é a segunda emissora mais assistida de toda a lista da TV por assinatura do país, e de acordo com informações do site RD1, já atingiu cerca de 60 milhões de brasileiros. Apesar disso, segue na sombra de sua arquirrival, a GloboNews, líder absoluta no mesmo quesito.