Por décadas, a equipe de bailarinas do Domingão do Faustão, transmitido pela Globo, representou o ícone máximo da beleza da mulher feminina. Apesar disso, as fortes pressões impostas pela sociedade no que diz respeito aos padrões de beleza das mulheres do país trazem duras consequências, não apenas para as anônimas, mas também para as celebridades.
Erika Schneider expõe insegurança com o corpo
A bailarina do Domingão Erika Schneider sentiu na pele os efeitos desta tradição tão dolorosa para as mulheres. No passado, desenvolveu uma grande vergonha de suas pernas, por as considerar demasiadamente finas.
A vergonha era tamanha que por diversas vezes Erika se privou do uso de um acessório simples do guarda-roupas feminino: os shorts, tudo por conta da insegurança quanto ao próprio corpo. “Eu tinha vergonha até de usar short e mostrar as pernas finas. Era cheia de inseguranças”, comenta a bailarina em entrevista ao UOL.
Bailarina supera a timidez
Nos dias de hoje, Erika se enxerga liberta da pressão do passado, elevando sua autoestima e reconhecendo a sua beleza pessoal. Por vezes participa de ensaios fotográficos, sem nenhum problema, algo rotineiro em sua carreira profissional.
O passo preponderante para dar a volta por cima foi não dar importância para os críticos. A forte pressão machista da sociedade, aliada à exposição na televisão, a tornam alvo de haters.
“É só se amar e buscar saúde, estética é consequência. É não se importar com as críticas. Buscar perfeição vai só afetar o seu emocional e abalar a sua autoestima”, destaca Erika, aconselhando as demais mulheres que padecem do mesmo problema.