Esta segunda-feira marca 12 anos do grave acidente sofrido por Michael Schumacher em uma estação de esqui em Méribel, na França. O heptacampeão da Fórmula 1 bateu a cabeça enquanto esquiava e precisou ser socorrido com urgência, ficando meses em coma. Desde então, a saúde do alemão, hoje com 56 anos, tornou-se um dos maiores mistérios do esporte mundial.
Desde o acidente, a família Schumacher optou por preservar ao máximo a privacidade do ex-piloto, divulgando pouquíssimas informações e restringindo o número de pessoas autorizadas a visitá-lo. Essa postura contribuiu para especulações constantes e para a comoção permanente de fãs ao redor do mundo.
‘Acho que não o veremos novamente’, diz amigo próximo
Recentemente, Richard Hopkins, amigo de Schumacher e ex-chefe de operações da Red Bull, lamentou a ausência de atualizações. “Acho que não o veremos novamente”, afirmou ele, em entrevista ao portal SPORTbible. Em abril, a imprensa alemã noticiou que Schumacher teria viajado de helicóptero da Espanha para a Suíça pouco antes do nascimento de sua primeira neta, Millie, filha de Gina-Maria, que nasceu em 29 de março. Além dela, o ex-piloto é pai de Mick Schumacher, atualmente competindo em provas de Endurance da FIA.
No mesmo mês, Schumacher teve uma participação simbólica ao assinar, com ajuda da esposa Corinna, um capacete usado por Jackie Stewart no GP do Bahrein. “Sua mulher o ajudou, e agora o capacete conta com a assinatura de todos os campeões ainda vivos”, disse o britânico.
Estado de saúde, polêmicas e chantagem milionária
Schumacher vive recluso e sob cuidados intensivos. Em 2019, rumores sobre tratamento experimental com células-tronco foram negados pelo médico Philippe Menasché. Em 2025, três homens foram presos por chantagear a família, exigindo 15 milhões de euros para não divulgar cerca de 900 fotos, 600 vídeos e laudos médicos do piloto.