MP do Rio propõe acordo que pode suspender processo contra Jojo Todynho por dois anos, diz colunista

Proposta prevê cumprimento de regras para encerrar ação e evitar condenação criminal.

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O desdobramento recente do conflito envolvendo Jojo Todynho em sua faculdade trouxe uma reviravolta que promete alterar os rumos jurídicos para a artista. Conforme informações obtidas pela coluna de Fábia Oliveira, o Ministério Público do Rio de Janeiro sugeriu uma composição que permite o encerramento da ação judicial relativa à acusação de vias de fato contra Gabriela dos Santos Nascimento, antiga colega da cantora.

Esta proposta funciona como uma oportunidade estratégica para a influenciadora evitar uma sentença condenatória, condicionando o fim do processo ao cumprimento rigoroso de determinadas normas estabelecidas para o seu período de prova.

Entenda o acordo

O Ministério Público do Rio de Janeiro formalizou, na última sexta-feira (19/12), uma proposta de acordo para Jojo Todynho que pode suspender a ação judicial por dois anos. Se aceitar os termos, a influenciadora evitará o prosseguimento imediato do processo e poderá manter sua rotina normal, desde que cumpra rigorosamente certas obrigações. Entre as exigências estão a proibição de responder a outros processos criminais, a manutenção de seus dados de contato atualizados junto à Justiça e o comparecimento periódico ao cartório, a cada dois meses, para justificar suas atividades.

Essas condições compõem um procedimento padrão do órgão para monitorar a conduta do acusado antes de encerrar o caso definitivamente. Caso Jordana atenda a todos os requisitos durante o biênio estabelecido, sua punibilidade será extinta, o que significa que o Estado deixará de responsabilizá-la legalmente pela acusação de agressão contra Gabriela Ferreira, permitindo que ela encerre o episódio sem antecedentes criminais.

Risco de condenação

Entretanto, qualquer violação das regras impostas resultará na retomada instantânea do processo, expondo a artista ao risco de condenação. Até o momento, a defesa ou a própria influenciadora ainda não se pronunciaram publicamente sobre a decisão de aceitar, ou não, a oferta do Ministério Público.