Gizelly Bicalho, advogada e ex-participante do Big Brother Brasil 20, voltou a falar publicamente sobre Felipe Prior, seu colega de confinamento no programa. O arquiteto foi condenado em primeira instância a seis anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de estupro, ocorrido em 2014.
Durante participação em um podcast, Gizelly explicou que, ao deixar o reality show, recebeu instruções da produção da TV Globo para não se manifestar sobre o caso. Na época, o processo contra Prior já estava em andamento e repercutia amplamente na imprensa, mas ela afirmou que foi orientada a evitar qualquer comentário.
Prisão de Felipe Prior
A advogada destacou que o processo contra o ex-BBB tramitava havia mais de três anos até a decisão judicial. Segundo ela, o episódio trouxe grande repercussão, especialmente por envolver um participante que esteve em evidência no mesmo programa. Gizelly relatou que, mesmo diante da gravidade das acusações, muitas pessoas “vendaram os olhos” para a situação.
Em sua fala, a ex-BBB reforçou que não poderia se calar diante da condenação. “O rapaz que fez o Big Brother comigo foi condenado a seis anos pelo crime de estupro”, disse durante o podcast. A declaração marcou o posicionamento público da advogada sobre o caso, após anos de silêncio imposto pela emissora.
Orientação da Globo
Gizelly também revelou que, ao ser eliminada do programa em 2020, foi alertada pela produção da Globo para não comentar sobre Prior. A recomendação ocorreu em meio à repercussão das denúncias, que já eram de conhecimento público. Ela afirmou que seguiu a orientação naquele momento, mas decidiu se pronunciar agora, após a condenação. Com isso, a ex-BBB trouxe à tona detalhes sobre os bastidores do reality e sobre sua postura diante de um caso que envolveu diretamente um colega de confinamento.
