A TV Globo implementou, a partir de 2019, uma alteração significativa em sua política corporativa, substituindo progressivamente os contratos de longo prazo por acordos baseados em obras específicas ou na modalidade de Pessoa Jurídica. Entre as afetadas por esse novo cenário estão apresentadoras que marcaram época na grade da emissora.
Fátima Bernardes encerrou seu contrato fixo ao final de 2023, passando a atuar por obra. Após cobrir as Olimpíadas de Paris 2024 por meios digitais, a jornalista gravou um piloto de programa noturno naquele ano, que não foi ao ar, e teve outro projeto rejeitado no ano seguinte.
Apresentadoras da emissora
Já Angélica, que finalizou seu vínculo fixo em 2020, relatou que a decisão ocorreu, pois seus interesses criativos não estavam alinhados. A contratação de Eliana em 2024, por sua vez, gerou expectativas de que ela assumisse um programa de auditório aos fins de semana, similar à sua trajetória no SBT. No entanto, a apresentadora foi direcionada para o canal GNT, o que, segundo críticos, diluiu sua presença na grade.
Paralelamente, Xuxa Meneghel voltou ao grupo em 2024 após dez anos, estreando um quadro de adoção de animais no Fantástico e documentários. Apesar das novas produções, persiste a demanda da audiência por ver a artista à frente de um formato tradicional com palco e plateia, elementos que consolidaram sua carreira.
Fernanda Lima e Regina Casé
Fernanda Lima encerrou seu contrato de longo prazo em 2022, mas seguiu aparecendo em ocasiões específicas. Esteve no Encontro, em março de 2025, e atuou como jurada no Domingão, em novembro do mesmo ano.
Regina Casé, por sua vez, migrou para o contrato por obra em dezembro de 2023. Embora mantenha presença em produções de dramaturgia e entretenimento, a ausência de um programa fixo de auditório nos moldes do Esquenta é apontada como um subaproveitamento de sua versatilidade.