Morre o cantor Lindomar Castilho, aos 85 anos; ele cometeu crime brutal que tirou a vida da própria esposa

Conhecido por sucessos como Você É Doida Demais, artista vivia recluso em Goiânia e teve trajetória marcada por crime.

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A música popular brasileira registrou a perda de Lindomar Castilho nesta sexta-feira (19). O artista faleceu aos 85 anos em Goiânia, onde residia de maneira reservada em um apartamento.

Embora a família não tenha divulgado a causa específica do óbito, o cantor convivia com o diagnóstico de Parkinson há cerca de uma década, o que resultou em um quadro de saúde delicado nos últimos anos. As cerimônias de despedida foram organizadas para este sábado (20), com o velório ocorrendo a partir das 13h no Cemitério Santana, localizado na capital de Goiás, reunindo familiares e conhecidos próximos.

Obras marcantes

Durante as décadas de 1970 e 1980, Lindomar consolidou sua carreira artística e recebeu a alcunha de Rei do Bolero. Seu repertório incluiu canções que alcançaram grande popularidade nas rádios nacionais, destacando-se faixas como Você É Doida Demais.

Outro marco de sua discografia foi a música Eu Amo a Sua Mãe, que anos mais tarde voltou a ganhar notoriedade ao ser utilizada como tema de abertura da série Os Normais, transmitida pela TV Globo. A trajetória musical, no entanto, divide espaço na memória pública com episódios trágicos de sua vida pessoal.

Condenação por crime contra mulher em 1981

A biografia do cantor sofreu uma alteração definitiva em 30 de março de 1981, quando ele tirou a vida de sua ex-esposa, Eliane de Grammont, que tinha 26 anos na época. O crime contra a mulher ocorreu durante uma apresentação musical em São Paulo e gerou grande comoção em todo o território nacional.