A apresentadora Ana Hickmann obteve uma vitória significativa em sua batalha judicial contra o Banco Safra, após a conclusão de uma perícia técnica minuciosa. Segundo informações divulgadas pela coluna de Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, um laudo pericial confirmou que as assinaturas da comunicadora foram falsificadas em documentos bancários de alta relevância.
O processo envolve a empresa Hickmann Serviços e uma cobrança movida pela instituição financeira. Ana já vinha questionando a autenticidade desses registros há algum tempo, afirmando que jamais autorizou o empréstimo ou assinou os papéis que serviram de base para a execução da dívida.
Justiça revela resultado do laudo pericial das assinaturas de Ana Hickmann
A investigação foi conduzida pela perita criminal Silvana A. Manzi Granja, designada pela Justiça para avaliar o caso com rigor técnico. Para chegar ao resultado, a profissional realizou uma comparação detalhada entre as rubricas encontradas nos contratos do banco e assinaturas comprovadamente legítimas da apresentadora. O parecer final foi direto ao apontar que o material analisado era falso.
A perita identificou diversas divergências fundamentais, como variações no ritmo da escrita, na pressão aplicada no papel e na velocidade do traço, provando que as assinaturas não pertenciam a Ana e foram produzidas por outra pessoa.
Entenda o processo entre o Banco Safra e a apresentadora Ana Hickmann
A origem dessa disputa legal remete a um processo de execução iniciado pelo Banco Safra, que cobrava o pagamento de um empréstimo emitido no ano de 2020. O montante envolvido era de R$ 315 mil, valor que deveria ter sido pago em 30 parcelas. No entanto, em junho de 2024, Ana Hickmann e sua empresa decidiram contestar a cobrança na justiça. A defesa da apresentadora destacou que a cédula de crédito bancário, o documento que oficializava o negócio, possuía assinaturas fraudulentas, feitas sem qualquer tipo de consentimento ou conhecimento por parte da comunicadora.
Juiz determinou suspensão temporária da ação de cobrança até o resultado da perícia
Com base no novo laudo, a Justiça decidiu tomar uma medida protetiva para evitar danos maiores. Na última segunda-feira (15/12), um juiz determinou a suspensão temporária da ação de cobrança do banco. O magistrado explicou que, por uma questão de cautela, era necessário pausar o processo até que o laudo pericial fosse oficialmente homologado. Mesmo sendo uma decisão provisória, ela sinaliza um caminho favorável para Ana Hickmann.
Apesar do cenário positivo para a Hickmann Serviços, o caso ainda exige atenção, pois o processo jurídico continua em andamento e ainda não houve uma sentença final. O laudo pericial é uma peça-chave, mas precisa passar por etapas burocráticas antes de garantir a anulação definitiva da dívida.