O rapper Hungria compartilhou detalhes sobre um dos momentos mais delicados de sua trajetória recente durante uma participação no programa Encontro, com Patrícia Poeta. O artista relembrou o susto que viveu em outubro, quando precisou ser internado às pressas devido a uma intoxicação por metanol.
Hungria explicou que a situação foi confusa no início, pois a Secretaria de Saúde do Distrito Federal chegou a descartar a suspeita de envenenamento por metanol em notas oficiais. No entanto, o cantor esclareceu que sua equipe médica teve certeza do diagnóstico logo nos primeiros exames. Ele contou que os médicos identificaram a presença da substância através do alto nível de acidez encontrado em seu sangue, o que confirmou a gravidade do quadro clínico.
Hungria revela que ficou 48 horas fazendo hemodiálise
Para salvar sua vida e evitar sequelas graves, o artista precisou passar por 48 horas ininterruptas de hemodiálise, um procedimento necessário para filtrar e limpar completamente o seu sangue das toxinas. Hungria confessou que o período em que ficou parado no hospital foi angustiante e que o medo de algo pior acontecer mexeu profundamente com seu estado emocional e com o de sua equipe.
Além do aspecto físico, o rapper trouxe uma reflexão pessoal sobre como essa experiência mudou sua visão de mundo. Ele admitiu que o susto foi imenso e que, em momentos de tanta fragilidade, é impossível não repensar as prioridades. O cantor destacou que é uma pessoa extremamente ligada à família e que, durante os dias de internação, seus pensamentos estavam focados principalmente em sua mãe e em sua filha, que são as pessoas mais importantes de sua vida.
Após passar por quadro de saúde delicado, Hungria faz reflexão sobre a vida
Hungria também comentou que o ano tem sido atípico e difícil para todos os que trabalham com ele. Ele chegou a brincar com o fato de que quase todos os membros de sua equipe enfrentaram algum tipo de problema de saúde recentemente. O artista ressaltou que agora entende, na prática, o quanto a vida pode ser breve e passageira. “E a gente costuma sair de situações dessas sendo mais grato a vida e entendendo que a vida realmente é um sopro”, refletiu o cantor.
