A novela Dona de Mim entra em sua reta final cercada por críticas relacionadas ao excesso de capítulos e à repetição de conflitos. Com mais de 200 episódios exibidos e previsão de encerramento em janeiro, a trama acabou se perdendo ao alongar situações que poderiam ter sido resolvidas muito antes.
O principal exemplo desse desgaste está na disputa pela guarda de Sofia (Elis Cabral), que se tornou o eixo central da narrativa. O tema começou a ser desenvolvido logo no primeiro mês, quando Vanderson (Armando Babaioff) apareceu como pai biológico da menina, trazendo um novo rumo à história. A partir daí, o assunto passou a ser retomado diversas vezes, sem grandes avanços.
Conflito de Dona de Mim
Segundo Vitor Peccoli, do Resumo das Novelas On, a autora Rosane Svartman investiu fortemente nesse conflito, mas a insistência acabou fazendo a novela girar em torno do mesmo problema. A cada reviravolta, novas acusações, acordos e impasses surgiam, prolongando uma situação que perdeu impacto ao longo dos meses de exibição.
Paralelamente, a trama ganhou contornos de vingança quando Jaques (Marcello Novaes) decidiu se unir a Vanderson. Movido pelo desejo de atingir o irmão Abel (Tony Ramos), ele passou a apoiar o plano do crápula, adicionando camadas de rivalidade familiar à disputa judicial.
Críticas contra a novela das sete da Globo
Apesar do elenco forte e de boas ideias iniciais, Dona de Mim enfrenta críticas por erros de condução na reta final. O excesso de capítulos e a falta de resolução clara para seus conflitos principais acabaram comprometendo o ritmo da novela, que agora tenta encerrar sua história de forma convincente diante do público.