Wagner Moura recebe apoio após comprar briga com o governo Lula e mandar recado ao presidente

Vídeo com posicionamento do famoso ator sobre assunto importante repercutiu nas redes sociais.

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Um vídeo publicado por Wagner Moura nas redes sociais colocou o ator no centro de uma controvérsia envolvendo o governo federal e o Projeto de Lei que trata da regulação das plataformas de streaming no Brasil. Na gravação, o artista criticou duramente o texto em discussão no Congresso e direcionou cobranças ao Ministério da Cultura e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando insatisfação com os rumos da proposta.

Conhecido por papéis de destaque no cinema e na televisão, Wagner classificou o projeto como insuficiente para enfrentar os desafios do setor audiovisual. Um dos pontos questionados foi a alíquota de cerca de 4% prevista para a tributação das plataformas internacionais, considerada baixa pelo ator diante do impacto econômico dessas empresas no mercado nacional.

Mais sobre a crítica de Wagner Moura e o recado a Lula

Durante o vídeo Wagner Moura também criticou a possibilidade de os recursos arrecadados serem usados em produções próprias das plataformas, em vez de fortalecer fundos voltados à produção independente, e mandou recado a Lula. “Fique atento”, disse o ator, que gerou reação dentro do governo. Integrantes do Executivo rebateram as críticas e alegaram que o texto em tramitação seria resultado das limitações impostas pelo perfil do Congresso eleito em 2022.

Representantes do Ministério da Cultura e lideranças governistas defenderam que a proposta atual seria o máximo viável no cenário político, argumento que não convenceu o ator nem parte significativa do setor cultural.

O apoio a Wagner Moura

Apesar do desconforto gerado no Planalto, Wagner Moura recebeu amplo apoio de entidades ligadas ao audiovisual. Profissionais como cineastas e roteiristas divulgaram uma carta pública em defesa do ator, na qual endossam suas críticas e questionam a condução do tema pelo governo. O documento reforça que aceitar um projeto considerado frágil não pode ser tratado como vitória e cobra uma postura mais firme na defesa da soberania cultural e da produção nacional.