Nos próximos capítulos da novela Três Graças, levada ao ar na tela da Globo, o passado de Josefa virá à tona, e todos descobrirão que a idosa, até então vista como uma figura frágil, é, na verdade, a chefe de uma ampla rede de tráfico de crianças, sendo seu próprio neto, Raul, um dos bebês comprados.
Josefa Melo, que se apresenta como uma senhorinha inofensiva e é muito querida por Gerluce, está prestes a ter sua fachada destruída. A mãe de Arminda não apenas tolera as atitudes questionáveis da filha, como também lidera uma sofisticada operação clandestina de venda de bebês.
A prática, que movimenta grandes somas ao oferecer crianças a casais ricos sem a espera da fila de adoção, foi descoberta por Josefa há muitos anos, motivada por uma necessidade pessoal.
Josefa iniciou no mundo do tráfico por problema pessoal
Ao enfrentar dificuldades para engravidar, Josefa recorreu ao mercado clandestino e pagou uma fortuna para ter uma recém-nascida dentro de suas exigências. Essa criança era Arminda. Embora emocionada com o “presente”, ela enxergou no esquema uma fonte inesgotável de lucro. Movida pela ambição, deixou de ser cliente para se tornar a mentora de um sistema criminoso de adoções ilegais.
Com o passar do tempo, Josefa estruturou uma equipe cruel e ganhou notoriedade no submundo, fornecendo inúmeras crianças para famílias abastadas de São Paulo. Arminda cresceu seguindo os passos da mãe, tornando-se igualmente calculista. Ao perceber que podia confiar na filha, Josefa revelou todos os detalhes do esquema sórdido.
Josefa ajudou Arminda a comprar Raul
Anos depois, Arminda repetiu o ciclo. Para manter seu casamento com Rogério sem precisar engravidar, ela recorreu à mãe, que acionou seus contatos para providenciar Raul, sem que o jovem desconfiasse que havia sido comprado pela própria avó. As informações são de Hérica Rodrigues, da Revista Malu, em publicação no site Terra.
