Giulia Costa, filha da atriz Flávia Alessandra, tornou pública uma experiência dolorosa da qual foi vítima: a violência doméstica praticada por um ex-namorado.
Em participação no podcast Pé no Sofá Pod, nesta quinta-feira (27), a atriz detalhou as fases do relacionamento tóxico que viveu e como a agressão física foi apenas o ápice de um ciclo que havia começado muito antes. Segundo ela, os primeiros sinais vieram de atitudes controladoras, como críticas ao tamanho de suas roupas.
Filha de Flávia Alessandra desabafa sobre a agressão sofrida
Durante o relato, Giulia revelou que, mesmo com informação e acesso a ferramentas de apoio, teve dificuldade em reconhecer que estava sendo vítima de violência. Ela recordou o momento em que tentou minimizar o que ocorreu para si mesma. “Eu passei por um relacionamento onde ele me agrediu fisicamente, foi um tapa no rosto”, contou, explicando que, inicialmente, chegou a questionar se aquilo realmente configurava agressão. Para ela, esse processo de negação é mais comum do que se imagina e faz parte da dinâmica emocional que envolve relações abusivas.
A atriz destacou o quanto foi doloroso admitir a gravidade da situação. “Ah, não foi uma agressão, não foi uma violência doméstica, porque foi um tapa”, disse, lembrando do pensamento que teve na época. No entanto, ao refletir no podcast, reforçou que minimizar o ocorrido é uma forma de tentar diminuir a dor. “Meu Deus, ela levou um tapa na cara, como não foi?”, completou, mostrando lucidez sobre o impacto emocional vivido.
Giulia Costa conta sobre reação de Flávia Alessandra ao saber da agressão
Giulia também expôs a reação de Flávia Alessandra ao descobrir a agressão. A mãe, visivelmente abalada, expressou choque e tristeza com a situação. “Eu te criei a vida inteira sem nunca levantar a mão pra você”, disse Flávia Alessandra ao saber do episódio. Emocionada, Giulia contou ainda outra frase da mãe que a marcou profundamente: “Minha vontade era te colocar de volta dentro da minha barriga”. A confissão emocionou o público e reforçou a importância de falar sobre violência doméstica, mesmo quando ela ocorre em ambientes onde ninguém imagina que possa acontecer.