A repórter Duda Dalponte, da TV Globo, sofreu agressões enquanto fazia uma entrada ao vivo no Jornal Hoje na última quarta-feira, dia 26. A cobertura acompanhava a movimentação de torcedores do Flamengo no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro e em meio à multidão, Duda teve o cabelo puxado repetidas vezes por torcedores.
Apesar da agressão, Duda tentou manter a compostura e seguir com a reportagem junto ao apresentador Roberto Kovalick, mas foi visivelmente incomodada. Ao fim da transmissão, ela se virou para o grupo e cobrou uma explicação pelo ato.
Mais tarde, ela usou suas redes sociais para desabafar sobre o ocorrido. Duda relatou que, no primeiro puxão, acreditou que fosse acidente, consequência da empolgação da torcida. Mas como as ações se repetiram, ela entendeu que se tratava de agressão e afirmou que, embora esteja acostumada com o clima de torcida em coberturas esportivas, o ocorrido ultrapassou qualquer limite de respeito.
Reação da jornalista
Duda desabafou com os fãs e disse que chegou em casa esgotada após o dia de trabalho. Normalmente, essas coberturas com torcida já são cansativas, mas naquele dia o episódio marcou de forma negativa. Ela explicou que não se manifestou no momento por acreditar inicialmente que fosse algo sem querer, mas com a repetição dos puxões, entendeu que era algo proposital. Após a terceira vez, ela se virou para tentar identificar o responsável, mas não conseguiu.
Repercussão e críticas
O vídeo com a agressão rapidamente viralizou nas redes sociais. Muitos internautas reagiram com indignação, apontando machismo e falta de respeito contra a profissional, apenas por ela ser mulher.
GENTE? Torcedores PUXAM cabelo de repórter da Globo ao vivo durante sua entrada no
pic.twitter.com/Bv4ubYPimb— Brenno (@brenno__moura)
Muitos seguidores demonstraram solidariedade e apoio à jornalista, criticando o comportamento dos torcedores e questionando os limites da empolgação em eventos futebolísticos. A profissional salientou que, mesmo diante da agressão, permanece disposta a continuar fazendo esse tipo de cobertura, mas destacou a necessidade de respeito com jornalistas que trabalham na rua.
