A roteirista Claudia Souto, conhecida por novelas como Volta por Cima (Globo), fez uma celebração pública após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, no sábado (22). Em vídeo no Instagram, ela abriu uma garrafa de champanhe como forma de marcar a detenção, ressaltando que o momento para ela representa mais do que vitória política: é um desabafo emocional ligado às perdas da pandemia.
Claudia lembrou que a comemoração é também em memória daqueles que ela perdeu durante a crise sanitária, associando a prisão de Bolsonaro ao que chamou de “legado da necropolítica”.
“Pela minha mãe. Por todos os meus entes, todos os meus amigos, e pelos seus, que padeceram e morreram sob o legado da necropolítica de Jair Messias Bolsonaro. Eu brindo também ao golpe de Estado fracassado”, afirmou.
Escritora da Globo aguardava prisão de Bolsonaro
A escritora ressaltou que guardava a garrafa para um momento simbólico e, segundo ela, estava na galadeira desde o julgamento de Bolsonaro, só esperando a condenação dele. A fala evidencia o quanto ela aguardava esse desfecho como uma forma de desabafo coletivo.
Nas redes sociais, vários artistas e seguidores aplaudiram a iniciativa de Souto. Elizabeth Savala, a Cunegundes de Êta Mundo Melhor!, foi uma delas. “Viva amiga, que dia é 22, amamos”, afirmou. Vinte e dois era o número de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Bolsonaro travou batalha com artistas
Enquanto foi presidente da República, Bolsonaro e seus aliados travaram uma batalha intensa com parte da classe artística. Não à toa, muitos artistas comemoraram a prisão do ex-presidente no fim de semana.
