Os telespectadores que estão acompanhando a novela Três Graças testemunharão nos próximos capítulos uma das revelações mais sombrias e aguardadas da trama: Arminda (Grazi Massafera) finalmente terá exposto, em detalhes, como participou do assassinato de Rogério (Eduardo Moscovis).
Segundo Carla Bittencourt, colunista do Portal Leo Dias, a verdade virá à tona por meio de um pesadelo que a leva direto a um flashback inédito, destrinchando o crime cometido anos antes ao lado de Ferette (Murilo Benício).
Arminda relembra o que aconteceu com Rogério
No início da sequência, Arminda atravessa o corredor da mansão transtornada e, sem querer, escuta Raul (Paulo Mendes) desabafando com Josefa (Arlete Salles). O rapaz abre o coração sobre a ausência do pai, revelando a falta que sente, a admiração que tinha por ele e o vazio que ficou após sua morte. As lembranças de Raul funcionam como gatilho para o grande segredo que Arminda tenta sufocar há anos — e que agora volta com força total.
Assim que fecha a porta do quarto, a vilã é consumida por uma memória que carrega todo o peso do passado. A cena transporta o público para o momento em que Arminda e Ferette discutiram, no passado, o destino de Rogério. A atmosfera é de pânico, pressão e cumplicidade criminosa. Ali fica claro que Rogério havia descoberto o esquema dos remédios falsificados e ameaçava denunciar tudo às autoridades, colocando em risco a liberdade e a vida de luxo da dupla.
Arminda aceitou participar do plano de Ferette
No flashback, a discussão entre eles se intensifica quando Arminda confronta o amante sobre a gravidade da decisão. Ferette, por sua vez, é categórico ao afirmar que eliminar Rogério era a única maneira de evitar que ambos acabassem atrás das grades. Aos poucos, Arminda cede, não por arrependimento ou culpa, mas por pavor da vergonha pública e da possibilidade de perder seu status. A personagem assume que preferia enfrentar a viuvez a encarar um escândalo ou ser julgada por suas amigas da alta sociedade.
O retrocesso no tempo também revela que o plano de Ferette foi meticulosamente elaborado para simular um suicídio, evitando qualquer suspeita de assassinato. Ele orienta Arminda a repetir mentalmente a versão falsa até que ela mesma passasse a acreditar nela, transformando o crime em um segredo guardado a ferro e fogo.
Quando o flashback se desfaz, Arminda retorna ao presente respirando fundo, tentando reafirmar para si mesma que fez o que precisava. A cena deixa evidente que, na visão dela, não há espaço para remorso — o que importa é que continua viva, protegida e enriquecendo às custas da fragilidade alheia.
