A pandemia do coronavírus segue registrando números alarmantes no Brasil, e se aproxima de vivenciar o chamado “pico”. Principal noticiário do país, o Jornal Nacional segue acompanhando dia a dia o cenário do avanço da doença no país, e resolveu fazer uma homenagem às vítimas fatais da Covid-19.
Na edição da última quinta-feira (14), o apresentador William Bonner anunciou que o telejornal fará uma homenagem às mais de 14 mil pessoas que tiveram a vida ceifada pelo coronavírus. Toda vez que o tema for abordado, ao invés da ilustração do vírus na tela interativa da atração, serão exibidos as faces dos brasileiros que perderam a vida.
Com o painel antigo à vista, Bonner pausou o noticiário para informar a mudança no cenário.
“A partir de hoje, aquela imagem do inimigo número um vai sair do nosso painel. Em todos os momentos que o Jornal Nacional estiver tratando da pandemia, vão estar lá atrás os rostos de brasileiros que ele nos tirou”, afirmou o apresentador.
JANTAR NACIONAL
De novo, de novo e de novo:
William Bonner! #JornalNacional #JN pic.twitter.com/tjWWaNZhjb— Luiz Ricardo (@excentricko) May 14, 2020
Web elogia
Nas redes sociais, vários foram os elogios à decisão do telejornal em homenagear as vítimas.
“#JornalNacional dando um show de humanidade pra dizer que estamos falando de VIDAS nessa questão toda do Coronavírus”, publicou uma internauta.
#JornalNacional dando um show de humanidade pra dizer que estamos falando de VIDAS nessa questão toda do Coronavírus. 👏🏻 ♥️#OrgulhoDoJornalismo
— Clara Chrisallys (@ClaraChrisallys) May 14, 2020
“Eu sei que passou um pouco da hora, mas eu queria dizer que eu amei a homenagem que o Jornal Nacional está fazendo para as vítimas do Covid-19”, disse outro.
Pandemia no país
Crescendo exponencialmente nos últimos dias, a pandemia do coronavírus já ultrapassa de 200 mil casos registrados no Brasil. No último balanço divulgado pelas autoridades de saúde, o número de óbitos já alcança a marca de 14.025.
O estado de São Paulo aparece como grande epicentro nacional, totalizando quase um quarto do número de infectados no país e mais de 4,3 mil mortes. Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas aparecem logo na sequência entre as áreas mais afetadas.