Os telespectadores que estão acompanhando Três Graças verão Gerluce (Sophie Charlotte) tomar uma das decisões mais arriscadas de sua trajetória na novela das nove da Globo. Disposta a ajudar os moradores da Chacrinha e colocar um fim na injustiça causada pelos remédios falsificados da Fundação Ferette, a mocinha decidirá recorrer a uma figura do passado: o próprio pai, Joaquim (Marcos Palmeira).
Segundo Vitor Piccoli, colunista do Resumo das Novelas ON, a aproximação entre os dois, marcada por mágoas e ressentimentos, será o ponto de partida para um plano ousado — o roubo da valiosa estátua de Arminda (Grazi Massafera).
Gerluce faz uma proposta para o pai
A sequência, prevista para o capítulo do próximo sábado (15), começará quando Gerluce aparecer no ferro-velho onde Joaquim vive recluso. Ela chegará decidida a convencê-lo a participar do golpe, mas será recebida com hostilidade. O homem, amargurado, exigirá que a filha o esqueça, mas a jovem não se deixará intimidar. Mesmo diante das ofensas, Gerluce manterá a postura firme e o enfrentará sem baixar a cabeça. Depois de uma discussão acalorada no portão, Joaquim acabará cedendo e permitindo que ela entre — ainda que imponha um limite: a conversa terá apenas dez minutos.
O reencontro, tenso e cheio de ressentimentos, trará à tona o passado doloroso de ambos. Gerluce deixará claro que não busca afeto nem reconciliação, mas uma parceria de conveniência. O desprezo que sente pelo pai se mistura ao senso de urgência de sua missão. A mocinha não hesitará em provocá-lo, zombando do modo de vida miserável que ele leva e reafirmando que só está ali por uma causa maior: conseguir recursos para comprar medicamentos verdadeiros e salvar vidas.
Quando finalmente expõe o plano, Gerluce revela que pretende roubar uma escultura da mansão de Arminda e escondê-la no ferro-velho até encontrar um comprador. Joaquim, cético, quer saber quanto vale a peça — e a resposta o deixa atordoado: um milhão e meio de dólares, quase oito milhões de reais. A quantia o faz vacilar entre a cobiça e o medo, mas ele tenta disfarçar, mandando a filha embora e afirmando que não quer se envolver em mais crimes.
Gerluce chama o pai de covarde
Gerluce, revoltada com a covardia e o cinismo do pai, o encara com desprezo antes de sair. “Eu sempre achei que por trás dessa cara feia se escondia um medroso… Um cagão, isso mesmo… Um covarde!”, dirá ela. A cena sintetiza o conflito entre os dois: ele representa o passado de omissão e culpa, enquanto ela simboliza a coragem e a rebeldia diante da injustiça. Mesmo sem o apoio de Joaquim, Gerluce seguirá determinada a executar o plano sozinha — e esse será o início de uma cadeia de eventos que mudará para sempre o destino da comunidade e o dela própria.
