Em Três Graças, um detalhe curioso tem despertado a atenção dos telespectadores: Arminda (Grazi Massafera) vive obcecada por suas estátuas — especialmente por aquela que esconde uma grande quantia em dinheiro —, mas sua mansão não possui câmeras de segurança.
Na novela das nove da Globo, o que muitos interpretaram como um possível erro de roteiro, na verdade, tem uma explicação coerente com a personalidade e as ações da vilã. No enredo, Arminda é retratada como uma mulher ambiciosa e sem escrúpulos. Suas falas carregam preconceito e arrogância, e ela não demonstra arrependimento pelos próprios atos.
Casa de Arminda não tem câmera em Três Graças
Conforme Fernanda Lopes, do Notícias da TV, considerada uma das figuras mais polêmicas da novela, a personagem representa o ápice do comportamento politicamente incorreto.
Os telespectadores já perceberam que a mansão da vilã é palco de atividades ilícitas. Junto com Ferette (Murilo Benício), ela pratica lavagem de dinheiro, escondendo o montante ilegal entre suas valiosas esculturas. Além disso, Arminda é conhecida por tratar com crueldade a própria mãe, Josefa (Arlete Salles), e destratar as cuidadoras da idosa, Gerluce (Sophie Charlotte) e Cláudia (Lorrana Mousinho).
Outro ponto que reforça o ambiente de tensão na casa é a situação de Raul (Paulo Mendes), o filho problemático de Arminda. Envolvido com drogas e dívidas com traficantes, ele acaba se tornando mais um elemento de desordem no ambiente familiar, aumentando os riscos de escândalos e investigações.
Explicação na novela das nove da Globo
Por isso, a ausência de câmeras faz sentido dentro da narrativa. Se Arminda instalasse vigilância na mansão, acabaria gerando provas contra si mesma. A vilã prefere lidar com o medo constante de invasões a correr o risco de se incriminar, mantendo assim o clima de mistério e perigo que domina a estátua das Três Graças.
