A apresentadora Adriane Galisteu contou que já recebeu uma proposta valiosa pelo Fiat Uno Mille 1993 que ganhou de Ayrton Senna, mas recusou. O carro, com cerca de 40 mil quilômetros rodados e placa personalizada “DRI”, é guardado como lembrança do relacionamento que o casal manteve entre 1993 e 1994. Ela recusou R$ 200 mil oferecidos pelo carro. A revelação foi feita em entrevistas recentes e no documentário Meu Ayrton por Adriane Galisteu, da HBO Max.
Galisteu afirmou que o Uno é um dos poucos bens que guarda do tricampeão. “Ficaram um Fiat Uno, esses óculos, uma escova de dentes e um pijama. Foi o que ele me deixou”, disse. A apresentadora lembrou também que foi chamada de “interesseira”, mas reforçou que nunca recebeu herança ou benefício financeiro após a morte de Senna, em 1994.
Uno vira relíquia e símbolo de lembrança
O automóvel, avaliado em cerca de R$ 6 mil, se tornou uma relíquia de colecionador pela ligação com o piloto. Galisteu contou que recebeu várias ofertas, mas recusou todas. “Não vendo de jeito nenhum. Só sairia daqui para um museu ligado à história do Senna”, afirmou. O carro está impecável e raramente sai da garagem.
Ao recordar o presente, Adriane descreveu o momento como um dos mais marcantes de sua vida. “Ele perguntou qual carro eu queria, e apareceu com o Uno cheio de rosas e um buquê no capô”, disse. O gesto ocorreu pouco antes do acidente que tirou a vida do piloto em Ímola, na Itália.

Galisteu preserva memórias do piloto
No documentário, a apresentadora também contou que não teve acesso a dinheiro após a morte de Senna. Segundo ela, havia uma conta aberta em seu nome, mas foi bloqueada logo depois. “Pensei: esse dinheiro nunca foi meu”, afirmou. Para Galisteu, o Uno e os objetos pessoais guardados desde os anos 1990 representam o vínculo emocional e a história que viveu ao lado de Ayrton Senna.
