Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni receberam dinheiro com a série de sucesso Tremembé?

A série Tremembé acabou chamando a atenção do público ao mostrar a vida de Suzane von Richthofen, Alexandre Nardoni e outros criminosos.

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A série Tremembé, lançada recentemente pelo Prime Video, tem provocado grande repercussão e levantado uma série de questionamentos nas redes sociais. Entre as discussões mais frequentes, uma dúvida chama a atenção do público: os criminosos retratados em produções de true crime recebem algum tipo de pagamento quando suas histórias reais são adaptadas para filmes ou séries?

A nova produção da plataforma, baseada em livros do jornalista Ullisses Campbell, explora o universo dos famosos detentos do presídio de Tremembé, localizado no interior de São Paulo — um dos mais conhecidos do país por abrigar criminosos que ganharam notoriedade nacional.

Tremembé mostra criminosos famosos dentro da prisão

No enredo de Tremembé, aparecem nomes como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Daniel e Cristian Cravinhos, Alexandre Nardoni e Roger Abdelmassih, todos envolvidos em casos que chocaram o Brasil nas últimas duas décadas.

A série mistura relatos reais com elementos ficcionais, inspirando-se nos livros-reportagem Suzane: Assassina e Manipuladora (2020) e Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido (2021), ambos escritos por Campbell. O objetivo, segundo o autor, é oferecer uma visão jornalística e, ao mesmo tempo, dramatizada sobre a vida dos presos mais conhecidos do país, sem se limitar à simples reconstituição dos crimes.

Criminosos de Tremembé recebem dinheiro da série?

Entretanto, uma dúvida que tem surgido é se essa produção Tremembé gera lucro para os criminosos retratados. Na maioria dos casos, esse tipo de conteúdo não compensa financeiramente os envolvidos pelo simples fato de serem figuras centrais das histórias narradas.

Isso acontece porque as tramas são baseadas em fatos públicos e amplamente divulgados, o que as coloca sob o domínio público. Como a obra tem caráter jornalístico e documental, não há obrigação de pagamento aos indivíduos retratados, ainda que estes sejam mencionados de forma direta. Entretanto, caso haja uma negociação específica de entrevista exclusiva, isso pode acabar mudando.