Influenciadora relata risco após usar caneta emagrecedora: ‘Poderia ter sofrido uma falência renal’

Após ser internada na UTI, Mayara Cardoso alerta sobre os perigos do uso sem prescrição e a pressão estética nas redes sociais.

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A influenciadora Mayara Cardoso, aos 31 anos, sentia-se no seu melhor momento físico. Apesar de manter uma rotina saudável, com exercícios e dieta balanceada, ela optou por experimentar uma caneta emagrecedora, sugerida por um conhecido, na esperança de acelerar seus resultados.

Contudo, essa busca por uma solução rápida se tornou uma emergência médica em poucas horas. Cerca de duas horas após o uso, Mayara começou a passar mal, relatando: “Comecei a sentir enjoo, e em pouco tempo vieram os vômitos e a diarreia”. A gravidade do seu estado exigiu que fosse hospitalizada, permanecendo 24 horas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Reflexão e alerta

Durante sua internação, os médicos a alertaram sobre o sério perigo que havia corrido. “A médica me disse que, se eu tivesse demorado mais, poderia ter sofrido uma falência renal”, revelou. Essa vivência traumática serviu como um divisor de águas, fazendo com que a influenciadora refletisse sobre a pressão por um padrão de beleza irreal. Ela reconheceu que a decisão de usar o medicamento foi motivada pela ilusão de alcançar uma perfeição inatingível: “Decidi usar o remédio em busca de algo que não existe. Eu não precisava emagrecer”.

Vaidade e desinformação nas redes

De acordo com Mayara, a pressão por engajamento nas redes sociais foi um dos principais fatores que a motivaram a utilizar o medicamento sem orientação médica. Ela reconheceu que a aparência física impactava diretamente em sua popularidade online, afirmando que a perda de peso resultava em mais curtidas e comentários. A influenciadora também mencionou que o uso das canetas se tornou algo recorrente entre colegas do meio digital, o que contribuiu para a falsa impressão de segurança do método.

Atualmente recuperada, Mayara utiliza sua experiência para conscientizar outras pessoas, alertando que a desinformação ainda exerce grande influência e que esses medicamentos exigem cautela e acompanhamento médico.