‘Eu discordei’: Luciano Huck conta que rebateu declaração pessimista dos filhos após megaoperação no RJ

Durante o Domingão, o apresentador resolveu se manifestar sobre um dos assuntos mais comentados nos últimos dias.

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Luciano Huck usou o palco do Domingão com Huck, da TV Globo, para abordar a megaoperação realizada no Rio de Janeiro na última terça-feira (28), que resultou em dezenas de mortes.

O apresentador destacou que, apesar de ser paulista, escolheu o Rio como lar há mais de 20 anos e se sente à vontade para discutir o tema. Ele lamentou a repetição de políticas de segurança pública que, segundo ele, não trazem resultados efetivos e apenas aumentam o número de vítimas.

Luciano Huck revela conversa que teve com os filhos após a megaoperação no Rio

Durante o discurso, Huck reforçou a necessidade de mudanças profundas e coordenadas entre os diferentes níveis de governo. O apresentador afirmou que é essencial valorizar o trabalho policial, mas também investir em oportunidades e perspectivas para quem cresce em regiões dominadas pelo tráfico e pela milícia. Para ele, o Estado precisa reconstruir o sentido de pertencimento e oferecer caminhos que afastem as crianças do crime.

Ao comentar sobre o impacto da violência, o comunicador compartilhou uma conversa que teve com os filhos após a megaoperação no RJ. Segundo ele, os jovens demonstraram pessimismo ao acreditar ser “impossível resolver isso”. “Eu discordei e mostrei pra eles que é possível, sim, em muitos lugares do mundo, com realidades muito parecidas, isso já aconteceu”, contou Huck. O apresentador citou exemplos de cidades como Medellín, na Colômbia, e Nova York, nos Estados Unidos, que conseguiram reduzir drasticamente os índices de criminalidade.

Luciano Huck segue esperançoso a respeito de um futuro mais seguro para o país

Luciano Huck também enviou uma mensagem de solidariedade às famílias dos quatro policiais mortos durante a operação. “Eu acredito na polícia pelos seus melhores exemplos e não pelas suas exceções”, declarou. Ao encerrar, o apresentador expressou esperança em um futuro mais seguro para o país e resumiu seu sentimento: o desejo de que o Brasil não precise mais falar sobre violência dessa forma.