Os telespectadores que estão acompanhando Três Graças testemunharão uma das cenas mais fortes e simbólicas da novela até agora. Viviane (Gabriela Loran) será alvo de uma humilhação cruel e transfóbica praticada por Bagdá (Xamã) diante de Leonardo (Pedro Novaes).
O episódio, que se passa em um bar da comunidade da Chacrinha, revelará a violência silenciosa e cotidiana que a personagem enfrenta, e marcará um ponto decisivo em sua trajetória na trama.
Bagdá interrompe encontro de Viviane e Leonardo
Segundo Carla Bittencourt, colunista do Portal Leo Dias, a sequência começa com Leonardo convidando Viviane para sair. O jovem, filho de Santiago Ferette (Murilo Benício), age a mando do pai, que o instrui a se aproximar da farmacêutica para investigar o que anda sendo comentado sobre a Fundação Ferette e suas distribuições de medicamentos.
No bar, o clima é descontraído: pagode, risadas e o início de um flerte tímido entre os dois. Mas tudo muda quando Bagdá entra acompanhado de seus capangas. O traficante impõe o medo com apenas uma frase: “Hoje ninguém aqui toca mais. Tô com dor de cabeça e quero silêncio!”. O ambiente festivo vira tensão pura. Leonardo, visivelmente desconfortável, decide ir embora. Ao levantar-se, é interpretado como insolente, e Bagdá o encara com desprezo: “Não gostou da minha cara, foi isso?”.
Bagdá comete transfobia contra Viviane
Viviane percebe o perigo e tenta intervir. “Posso falar?”, pergunta, tentando apaziguar a situação. É então que o golpe acontece. O bandido, de forma fria e premeditada, a expõe publicamente ao chamá-la pelo nome de batismo: “Pois não, Carlos Alberto”. A cena congela. O silêncio é pesado. Viviane sente a dor da exposição, mas não se encolhe. Com coragem, devolve o ataque na mesma moeda: “Não estou vendo aqui nenhum Carlos Alberto… José Raimundo!”.
Bagdá, tomado pela raiva, grita: “Meu nome é Bagdá!!!”. E ela, firme, responde: “E o meu é Viviane!!!”. A resposta ecoa pelo bar, impondo respeito e emoção. A força de Viviane diante do preconceito transforma o constrangimento em resistência. Leonardo, ainda alheio à gravidade do que aconteceu, tenta disfarçar o desconforto e pergunta, depois: “Não entendi foi nada. Aquela história de Carlos Alberto, José Raimundo…”. Viviane, sem revelar a verdade, desconversa: “Era uma brincadeira nossa de crianças, eu e Bagdá estudamos na mesma escola”. A resposta é um escudo — uma tentativa de manter sua integridade e evitar mais sofrimento.
Esta será a segunda vez que Três Graças abordará a identidade de Viviane de forma direta. A primeira, exibida de maneira sutil no episódio de 25 de outubro, tratou o tema com naturalidade. Desta vez, a abordagem será crua, forçando o público a encarar o preconceito e a violência simbólica.
