O polêmico comentário de Deolane Bezerra sobre os mortos em megaoperação no Rio

Influenciadora se posiciona sobre a ação policial com 119 óbitos e questiona a postura das autoridades e da população.

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Deolane Bezerra se juntou a diversas celebridades para comentar a megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV), que mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares. A ação, que resultou em um número alarmante de vítimas, gerou grande repercussão e debate nas redes sociais.

Nesta quarta-feira (29/10), as forças de segurança do estado informaram que o saldo total da operação é de 119 mortos. Desse número, quatro eram policiais — dois civis e dois militares.

Em seu perfil no Instagram, Deolane expressou sua consternação com a situação, classificando-a como “inacreditável” e pedindo orações pela população fluminense. “O que podemos fazer com nossa influência é vir aqui questionar as autoridades e orar pelo estado do Rio de Janeiro“, declarou a influenciadora.

Apelo à consciência e críticas à comemoração dos óbitos

A crítica de Deolane se aprofundou ao pedir empatia àqueles que apoiam as mortes. “[Precisamos] lembrar a você que está aí do outro lado, achando bom, achando que isso é o que tem que ser feito, lembrar que lá tem muitas mães, esposas, filhos, pessoas do bem correndo risco de vida“, completou.

A influenciadora digital revelou sua angústia, afirmando que chorou várias vezes assistindo a vídeos sobre a operação e se disse ruim com a situação. “É inacreditável o tanto de pessoas comemorando as mortes“, desabafou.

Segurança Pública em debate

Deolane questionou a eficácia da violência como solução para o problema da criminalidade. “Não é assim que se resolve. Acabou o crime? Não. Cara, não é possível que vocês estejam apoiando”, finalizou em seu desabafo, que rapidamente viralizou, gerando milhares de interações e dividindo opiniões.

É crucial pontuar que o número de mortos na megaoperação no Rio de Janeiro supera a marca do Massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, que por mais de três décadas permaneceu como a maior chacina em uma ação policial no país.