O cantor e músico norte-americano D’Angelo faleceu na manhã desta terça-feira, dia 14, aos 51 anos, em Nova York. A informação foi divulgada pelo portal TMZ, que revelou que o artista enfrentava discretamente um câncer no pâncreas. Segundo fontes próximas, ele vinha realizando tratamento há alguns meses, sem expor publicamente o estado de saúde.
A morte do músico gerou comoção entre colegas de profissão e fãs do soul e do R&B. Michael Eugene Archer, nome de batismo de D’Angelo, nasceu em Richmond, Virgínia, em fevereiro de 1974. Dono de um talento reconhecido mundialmente, destacou-se como cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical. Sua voz marcante e suas composições intensas fizeram dele um dos nomes mais influentes do movimento neo-soul dos anos 1990.
Ao longo de sua carreira, conquistou respeito por unir tradição e inovação na música negra norte-americana. Com uma trajetória artística marcada por prêmios e aclamação, D’Angelo foi considerado um dos artistas mais importantes de sua geração.
Cantor precisou se afastar dos palcos
Mesmo com períodos de afastamento dos palcos, ele manteve uma base fiel de fãs e uma obra admirada por críticos e músicos. Sua morte encerra um ciclo que influenciou novas gerações de artistas e consolidou seu legado na história da música contemporânea.
D’Angelo ganhou notoriedade com o lançamento do álbum Brown Sugar (1995), que misturava elementos do soul clássico, hip-hop e R&B moderno. Em 2000, lançou Voodoo, considerado um marco do gênero, que lhe rendeu o Grammy de Melhor Álbum de R&B.
D’Angelo conquistou vários prêmios
Ao longo da carreira, o artista conquistou quatro prêmios Grammy. Entre eles, estão Melhor Álbum de R&B por Voodoo e Black Messiah, além de Melhor Canção de R&B, em 2016, com Really Love.
Ele também venceu na categoria de Melhor Performance Vocal Masculina de R&B por Untitled (How Does It Feel). Sua contribuição ajudou a moldar o som do R&B moderno e inspirou inúmeros artistas posteriores.
