A internação do rapper Hungria Hip Hop ganhou um novo capítulo com a divulgação de um laudo que aponta intoxicação por metanol. O resultado contraria o que havia sido descartado inicialmente pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) e pelo Ministério da Saúde, marcando uma significativa reviravolta no caso.
O documento, ao qual o veículo Metrópoles teve acesso, indica que o cantor apresentava 0,54 mg/dL de metanol no sangue, uma concentração considerada tóxica. O valor está acima do limite de 0,25 mg/dL, levantando sérias questões sobre a causa da internação.
A notícia do resultado positivo surge apenas um dia depois de as autoridades de saúde terem descartado a presença de metanol, o que gerou dúvidas e pedidos de esclarecimento sobre o ocorrido com o artista.
Controvérsia e divergência nos testes
Em resposta à apuração, a Secretaria de Saúde do DF afirmou não ter recebido, até o momento, qualquer resultado oficial que comprove a intoxicação por metanol no sangue de Hungria.
A coluna Grande Angular apurou que a divergência se deve à realização de dois exames com amostras de sangue do rapper. O primeiro teste não detectou a substância tóxica, enquanto o segundo, que veio a público, apontou o nível sérico de metanol, indicando a intoxicação.
Contraprova definirá o diagnóstico final
Diante dos resultados conflitantes, uma nova amostra de sangue foi enviada para a realização de uma contraprova, a fim de se obter um diagnóstico final e conclusivo. A expectativa é que o resultado desse novo exame seja divulgado até a próxima sexta-feira, dia 10 de outubro.
Hungria, que é um nome de peso no rap nacional, recebeu alta do Hospital DF Star no domingo (5), após passar quatro dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O rapper, que havia sido internado às pressas com suspeita de intoxicação após ingerir bebida alcoólica, foi submetido a um procedimento de hemodiálise durante sua permanência hospitalar.
