O decorador Edgar Moura Brasil, viúvo do renomado autor Gilberto Braga (1945-2021), decidiu se pronunciar pela primeira vez sobre o remake de Vale Tudo. A nova versão da novela, escrita por Manuela Dias, tem sido alvo de polêmicas e críticas, especialmente de quem acompanhou de perto a obra original.
Em sua fala, Moura Brasil deixou claro o descontentamento com a condução da adaptação, ressaltando que a trama perdeu parte da essência criada por Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004).
Viúvo de Gilberto Braga detona autora de Vale Tudo
Em publicação feita em sua rede social, Edgar Moura Brasil foi direto ao ponto: “Manuela Dias não teve lastro nem intimidade intelectual para fazer um remake da monta de Gilberto Braga”, escreveu, marcando seu posicionamento. Ele ainda compartilhou a logo da nova versão com um emoji de X sobreposto, demonstrando reprovação.
A postagem ganhou repercussão e recebeu apoio de diversos internautas e até de artistas que integraram o elenco da primeira versão. Um deles foi Fábio Villa Verde, intérprete de Thiago em 1988, papel que agora é vivido por Pedro Waddington.

O ator afirmou que, para quem participou da novela original, o remake se distancia muito da essência da obra clássica. Esse comentário reforça a percepção de que a nova produção se transformou em algo totalmente diferente do folhetim que marcou época.
Críticas à obra de Manuela Dias
Além das opiniões de Moura Brasil e Villa Verde, o remake também enfrenta resistência do público e da crítica especializada. Os principais questionamentos recaem sobre a forma superficial com que alguns temas sociais foram retratados, além da descaracterização de personagens icônicos, como o mordomo Eugênio, eternizado por Sérgio Mamberti (1939-2021).
