William Bonner e Renata Vasconcellos apresentaram o Jornal Nacional desta quinta-feira (4) e deram uma triste notícia ao vivo. “Morreu, aos 91 anos, o estilista italiano Giorgio Armani”, anunciou Renata no telejornal mais assistido da TV brasileira.
Armani começou sua revolução em um pequeno ateliê em Milão, quando decidiu repensar o paletó masculino. Ao afrouxar costuras, retirar enchimentos e remodelar peças, criou uma nova linguagem para a moda: leveza e sofisticação em lugar de rigidez. Para ele, a verdadeira elegância estava na simplicidade, não no excesso. Essa visão se tornou sua marca registrada e conquistou homens e mulheres em todo o mundo.
Trajetória de Armani
Com o tempo, o estilista expandiu seu nome para além da moda. Do prêt-à-porter à alta-costura, passando por perfumes, decoração de interiores e até projetos arquitetônicos, Armani construiu um império que conta hoje com milhares de funcionários e centenas de lojas espalhadas por diferentes países. Sua marca se consolidou como símbolo de sofisticação acessível e de modernidade atemporal.
A trajetória de sucesso teve ao lado, por quase 20 anos, o parceiro Sergio Galeotti, que foi fundamental para erguer a grife. Após a morte de Galeotti em 1985, Armani assumiu sozinho o comando e conseguiu ampliar o alcance da empresa.
Fundação vai herdar empresa
Em 2016, ele criou uma fundação para garantir a continuidade do grupo, preservando os valores de inovação, qualidade e solidez financeira que sempre defendeu. Até os últimos dias de vida, Armani manteve-se ativo, envolvido em coleções e novos projetos.