Carolina Ferraz e Eduardo Ribeiro levaram ao ar uma triste notícia no Domingo Espetacular deste domingo (1º). No programa da Record, eles falaram sobre a morte de Adam Raine, de 16 anos, nos Estados Unidos, que abriu uma discussão mundial sobre os limites da inteligência artificial.
Eduardo Ribeiro classificou o caso como um “assunto delicado”. Carolina Ferraz afirmou que uma família dos Estados Unidos decidiu processar uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. “Eles alegam que o filho morreu após manter várias conversas com a chamada IA”, informou a jornalista.
Falecimento de adolescente
O adolescente faleceu em abril deste ano, e seus pais decidiram processar a empresa OpenAI, responsável pelo ChatGPT, além do presidente executivo da companhia, sob acusação de homicídio culposo.
Segundo a família, o jovem manteve durante três meses uma relação emocional com o chatbot, período em que discutiu ideias relacionadas ao suicídio. Para os pais, o sistema não apenas deixou de desencorajar o adolescente, como também forneceu instruções perigosas.
De acordo com a acusação, o ChatGPT teria “orientado sobre métodos de automutilação e ensinado como esconder uma tentativa fracassada de suicídio”. Essa alegação reacende o debate sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao impacto de suas ferramentas no comportamento humano.
Reportagem do Domingo Espetacular
Especialistas ouvidos pelo Domingo Espetacular apontam que os assistentes virtuais podem influenciar de forma significativa a vida de jovens em formação. Há quem defenda a necessidade de filtros mais rigorosos e de regulamentação para evitar situações semelhantes.
O caso de Adam Raine aprofunda a polêmica: até que ponto os chats de inteligência artificial interferem no desenvolvimento dos adolescentes? A ação judicial promete abrir precedentes sobre os limites da tecnologia e sua relação direta com a saúde mental.