A Justiça de São Paulo determinou a penhora de bens da residência do ator e empresário Luciano Szafir, ex-marido de Xuxa Meneghel, devido a uma dívida superior a R$ 5 milhões, segundo informações do portal Notícias da TV. A decisão da juíza Mariana de Souza Neves Salinas autoriza um oficial de Justiça a recolher itens de alto valor na mansão do artista. Szafir não quis comentar sobre o caso até o momento.
A ordem judicial atinge a casa do ator no condomínio de luxo Mont Blanc Residence, em Campinas, interior de São Paulo, de acordo com os autos obtidos pelo Notícias da TV. Somente os imóveis no local estão avaliados em mais de R$ 4 milhões.
O processo foi movido pela empresa Pró-Giro Fomento Mercantil, que cobra o débito não apenas de Luciano Szafir, mas também de seu irmão Salomão e da cunhada Nara Cristina, conforme noticiou o Notícias da TV. O conflito surgiu após uma negociação de contrato de factoring, que envolve a venda de créditos a receber para obtenção de dinheiro imediato.
Negócio de factoring
Nesse tipo de contrato, a empresa que vende seus créditos transfere a responsabilidade de gestão e cobrança dos valores para a empresa compradora, explicou o Notícias da TV. Segundo a ação, a firma da família Szafir não cumpriu com os acordos estabelecidos, causando prejuízo à Pró-Giro Fomento Mercantil.
O documento judicial afirma que a empresa compradora foi induzida a acreditar na existência de negócios válidos de compra e venda, que não foram honrados. Esse descumprimento teria resultado em perdas financeiras significativas para a empresa autora da ação, de acordo com os autos divulgados pelo Notícias da TV.
Bloqueio de bens
Com o não pagamento da dívida, já corrigida com juros, a Justiça determinou o bloqueio de bens na residência do ator. O caso já transitou em julgado, embora Szafir ainda possa questionar os valores da atualização da dívida.
A empresa que moveu a ação destacou que o ator mantém um padrão de vida elevado, visível em suas redes sociais e em outras informações públicas. A juíza determinou que o oficial de Justiça identifique e recolha bens de alto valor ou que ultrapassem um padrão médio de vida, visando garantir a quitação da dívida reconhecida.