Em uma tentativa de reverter sua prisão preventiva, o influenciador Hytalo Santos solicitou liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ação ocorreu um dia após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmar a decisão de mantê-lo detido.
O pedido foi feito na quarta-feira (20/8) por meio de um habeas corpus, apresentado pelos advogados de Hytalo e de seu marido, Israel Natã Vicente. O caso, que corre em segredo de justiça, será analisado pelo ministro Luiz Fux.
Hytalo Santos enfrenta grave acusação
Hytalo e Israel são investigados por exploração e adultização de crianças nas redes sociais, denúncias feitas pelo também influenciador Felca. Eles foram presos por decisão da Justiça da Paraíba, onde enfrentarão acusações de exploração sexual e econômica de menores e trabalho infantil ilegal.
Ainda não há uma data definida para a transferência de Hytalo e Israel para a Paraíba. A mudança só poderá ocorrer após uma decisão oficial da Justiça de São Paulo, que ainda não foi emitida. A Polícia Civil paraibana aguarda essa autorização para prosseguir com o processo.
A defesa dos acusados informou ao portal LeoDias que não há previsão para o procedimento. A questão agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve decidir sobre o pedido de liberdade dos investigados. O ministro Luiz Fux é o relator do caso e deverá determinar os próximos passos.
Vida de luxo de Hytalo Santos pode ser uma farsa, diz processo
Roberto Cavalcanti de Morais Junior, o antigo dono, iniciou um processo legal. A venda da casa, com todos os móveis, ocorreu em 5 de março de 2024. O acordo estipulava o pagamento de R$ 12 milhões em seis parcelas de R$ 2 milhões. A primeira parcela deveria ter sido paga na data da assinatura do contrato. Contudo, o processo judicial alega que nenhuma das seis parcelas foi quitada por Hytalo.
Antes de recorrer à Justiça, Roberto enviou três avisos extrajudiciais ao influenciador, mas não teve retorno. O contrato previa uma multa de 20% do valor total da venda, mais os custos com advogados, em caso de descumprimento. O valor total cobrado atinge R$ 3.244.246,65. Em junho, o juiz Jose Herbert Luna Lisboa ordenou que Hytalo fizesse o pagamento em três dias, ou seus bens seriam confiscados.
