A influenciadora Raquel Brito, irmã do vencedor do BBB24, Davi Brito, compareceu à delegacia para prestar depoimento nesta segunda-feira (25). Ela é investigada por suposta publicidade enganosa, conforme apuração do Ministério Público da Bahia (MP-BA). A chegada da influenciadora à Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), em Salvador, foi transmitida ao vivo.
Raquel chegou ao local acompanhada de seu advogado, mas não respondeu às perguntas dos repórteres. A influenciadora se irritou e xingou um dos jornalistas ao ser questionada sobre as acusações, segundo relatos.
A investigação do MP-BA teve início em janeiro, quando a 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital solicitou a apuração de irregularidades. O órgão citou a divulgação de um produto chamado Robozão de Vendas, que prometia ganhos financeiros elevados aos consumidores.
Influenciadora rebateu as críticas
Raquel Brito se manifestou publicamente após a repercussão do caso, negando a prática de estelionato. Ela repudiou o que classificou como notícias sensacionalistas sobre um suposto crime.
A Raquel Brito chegando na delegacia, ela é investigada por publicidade enganosa.
Tá, mas e os influenciadores grandões, serão levados pra delegacia também ou será seletivo? pic.twitter.com/VgjTgVfCV2
— Thiago Pasqualotto (@thiago_p)
A influenciadora alcançou notoriedade com a vitória do irmão no reality show Big Brother Brasil. Em setembro de 2024, ela participou do reality A Fazenda, mas precisou deixar a competição por motivos de saúde.
O Robozão de Vendas
A investigação do Ministério Público da Bahia se concentra na divulgação de um produto digital chamado Robozão de Vendas. A ferramenta prometia rendimentos significativos por mês, e a promotoria considerou a publicidade enganosa.
As ações da influenciadora estão sob análise das autoridades competentes. Em janeiro, a 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital solicitou a abertura de inquérito para investigar o caso. A influenciadora tem usado as redes sociais para se defender das acusações e mantém sua posição de que não cometeu o crime de estelionato.
