Heleninha é roubada e bandidos conseguem se dar bem em Vale Tudo: ‘Ernesto some sem deixar rastro’

Maria de Fátima ajudará César e Olavo a roubarem a filha de Odete Roitman.

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Os telespectadores que estão acompanhando a novela Vale Tudo, verão a partir desta sexta-feira (25) mais um escândalo abalar a já conturbada rotina da família Roitman — e, desta vez, o crime gira em torno do misterioso roubo de um quadro de Heleninha.

A princípio, tudo será tratado com a seriedade que o caso exige, com direito a investigação policial e desconfianças por todos os lados. No entanto, como tantas outras situações marcadas pela impunidade e pelo cinismo, a história acabará em pizza: os responsáveis pelo roubo não só escaparão ilesos, como ainda celebrarão o sucesso do golpe.

César e Olavo roubam quadro de Heleninha

Segundo Márcia Pereira, colunista do Notícias da TV, o plano será orquestrado por Fátima, que, com a ajuda de César e Olavo, decidirá financiar o novo negócio de conteúdo adulto dos comparsas por meio do roubo da obra de arte. O crime será executado de maneira engenhosa: a vilã aproveitará o fato de que a pintura de Heleninha seria retirada por uma empresa especializada para troca de moldura e instruirá os cúmplices a se passarem por funcionários da transportadora.

Mesmo desconfiada da fisionomia de Olavo, Heleninha será facilmente convencida por ele, que usará um nome falso e alegará longa experiência no ramo. A artista só perceberá que caiu em um golpe quando os verdadeiros funcionários chegarem à mansão mais tarde naquele dia. O estrago, no entanto, já estará feito.

O desaparecimento do quadro gerará um verdadeiro rebuliço na casa e trará à tona mais uma crise familiar. Até Odete fará questão de aparecer para inspecionar os danos, enquanto Heleninha relatará suas suspeitas sobre um suposto “Ernesto”, nome falso utilizado por Olavo durante o golpe. A investigação chegará a mencionar que Ernesto foi localizado no Mato Grosso e, depois, teria fugido para o Paraguai.

César e Olavo se dão bem

Na realidade, tudo não passará de uma encenação bem articulada por César e Olavo. Os dois criminosos comprarão passagens no nome falso, contratarão um malandro para embarcar no lugar de Olavo e simularão uma fuga internacional. Com isso, despistarão a polícia e encerrarão o assunto com facilidade. Em um tom debochado, Olavo celebrará o golpe ao lado do comparsa, dizendo que no Paraguai: “Ernesto some sem deixar rastro”.

Enquanto isso, Heleninha, exausta e descrente da justiça, desistirá de tentar reaver o quadro, e o crime simplesmente deixará de ser mencionado. Fátima, peça-chave da armação, passará despercebida mais uma vez, sem levantar nenhuma suspeita, e se divertirá com o caos que causou.

Esse episódio, além de escancarar mais uma das muitas impunidades que permeiam a novela, reforça o ambiente de cinismo e corrupção que domina as relações em Vale Tudo. A arte desaparece, a justiça falha e os criminosos comemoram — um retrato cruel, mas preciso, do universo construído por Manuela Dias nesta releitura do clássico.