Silvia Abravanel se posicionou publicamente sobre a possibilidade de venda de horários da programação do SBT para pastores evangélicos. Em entrevista ao podcast Alt Tabet, ela afirmou que a prática pode ser um erro estratégico para a emissora. “Minhas irmãs são evangélicas. De repente pode abrir um espaço ou outro, como foi feito agora no final do ano, que foi muito maravilhoso”, disse.
Segundo Silvia, seu pai, Silvio Santos, rejeitou ao longo dos anos várias propostas de venda de espaço a igrejas. Ela reforçou que essa resistência fazia parte da identidade da emissora. “O dono da emissora era judeu. Vários pastores chegaram a entrar em contato com ele, querer comprar horário, tudo”, afirmou.
Silvia expõe receio sobre possível mudança
A apresentadora, que comanda o Sábado Animado, demonstrou receio de que a mudança afaste parte do público fiel. “Inflar demais não agrada a todos os públicos, mesmo porque todo mundo sabe que o dono da emissora é judeu, entendeu?”, observou. Para ela, exagerar nesse tipo de conteúdo seria uma estratégia arriscada, um tiro no pé da emissora.
Questionada se apoia a presença de conteúdos religiosos, Silvia respondeu que sim, mas com ressalvas. “Gosto, acho muito bonito assim, mas pontuais, não uma coisa de tipo vai ter um programa evangélico no SBT. Não, não acho”, declarou. Ela argumenta que o público do canal é diverso e pode não se identificar com programações específicas.
Silvia Abravanel fala sobre a fé
Silvia Abravanel afirmou ainda que não segue nenhuma religião, mas acredita em Deus. Para ela, a religiosidade deve estar presente na programação de forma equilibrada e respeitosa com a pluralidade de crenças dos telespectadores.
