Morta pelo ex, amiga de Juliette teria implorado pela vida: ‘Me solta, vai me matar’

Suspeito foi preso pela Justiça Estadual. Vítima era enfermeira e cuidava de bebês.

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A cantora e ex-BBB Juliette Freire usou suas redes sociais na tarde de quinta-feira (10/7) para lamentar a morte violenta de sua colega de infância, a enfermeira neonatal Clarissa Costa Gomes, de 31 anos. Ela disse estar “arrepiada” com a tragédia e destacou que Clarissa era uma menina maravilhosa… estudiosa, educada, doce.

De acordo com documentos obtidos pelo site Diário do Nordeste, Clarissa teria tentado resistir às agressões. Em um dos momentos cruciais da violência, ela teria gritado: “me solta, vai me matar”. O suspeito do crime é o gestor ambiental Matheus Anthony Lima Martins Queiroz, de 26 anos. 

Relatos contam detalhes da tragédia

A repercussão do crime ganhou espaço significativo na imprensa local. Vizinhos relataram à Polícia Civil ter ouvido os gritos da vítima por socorro por volta das 15h20 de quarta-feira (9/7), com Clarissa clamando por sua vida e mencionando o nome do agressor: “Matheus”.

Cerca de dez minutos após os chamados, moradores teriam visto o suspeito, o gestor ambiental Matheus Anthony Lima Martins Queiroz, deixar a residência de moto. Um segundo vizinho, identificado como irmão do suspeito, entrou na casa após encontrar o portão aberto e constatou o corpo da vítima e, imediatamente, comunicou as autoridades.

Matheus foi preso pouco tempo após a morte de Clarissa

A ação policial foi rápida. Matheus foi preso em flagrante minutos depois, em um condomínio no bairro Maraponga, em Fortaleza. Em depoimento à Polícia Civil, ele disse tomar remédios para epilepsia e ansiedade e alegou não se lembrar dos eventos, o que levou o delegado a registrar “confusão mental” e que ele não estava em condições de prestar depoimento. 

O juiz Tadeu Trindade de Ávila destacou o elevado grau de violência e risco à sociedade, além da periculosidade do crime, ainda que o réu seja réu primário. Na decisão, o magistrado destacou que a conduta violenta e prolongada, com vizinhos interpelando pela porta, justificava a manutenção da custódia para garantir proteção à ordem pública e à dignidade da vítima.