O empresário e apresentador Roberto Justus e sua esposa, Ana Paula Siebert, pronunciaram-se publicamente após serem alvo de ataques virtuais no domingo, 6 de julho. A polêmica teve início quando Marcos Dantas Loureiro, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicou nas redes sociais uma mensagem sugerindo o uso de guilhotina contra a família de Justus. A declaração gerou ampla repercussão, levando Justus a anunciar que tomará medidas legais para responsabilizar o autor da ameaça.
O comentário surgiu após a divulgação de uma foto de Justus, Ana Paula e a filha do casal, Vicky, de cinco anos, segurando uma bolsa de grife. Na publicação feita no X (antigo Twitter), Marcos escreveu: “Guilhotina resolve…”, em referência ao instrumento de execução utilizado na Revolução Francesa.
Diante da repercussão negativa, a postagem foi apagada. Loureiro se apresenta nas redes como líder de um grupo de estudos baseado em Marx e já ocupou cargos no governo federal durante o primeiro mandato do presidente Lula.
Reação da família e da universidade
Roberto Justus afirmou estar decidido a acionar seu corpo jurídico para defender a integridade de sua família. Ana Paula Siebert também expressou indignação, considerando o comentário uma incitação à violência e ressaltando que prints da publicação foram salvos antes da exclusão. A influenciadora defendeu que a internet não pode ser vista como um espaço sem regras, onde qualquer tipo de ameaça seja tolerada.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro emitiu nota esclarecendo que Marcos Dantas Loureiro está aposentado desde 2022 e que suas postagens representam opiniões pessoais. A UFRJ e a Escola de Comunicação repudiaram qualquer manifestação que incite violência, reafirmando o compromisso da instituição com valores democráticos, humanistas e com o diálogo.
Debate sobre liberdade de expressão
O caso reacendeu discussões sobre os limites da liberdade de expressão nas redes sociais e a necessidade de responsabilização legal para aqueles que propagam ameaças ou discursos de ódio. Roberto Justus e Ana Paula Siebert afirmaram que pretendem seguir com as providências jurídicas, destacando a importância de coibir ataques que coloquem em risco a segurança das pessoas e ultrapassem os limites do convívio social, tanto no ambiente físico quanto no digital.