A atriz Malu Valle emocionou o público ao relembrar a última mensagem que recebeu do amigo, o inesquecível humorista Paulo Gustavo, durante sua participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, exibido nesta sexta-feira (2). Comovida, Malu compartilhou o teor da mensagem enviada por Paulo Gustavo pouco antes de ser intubado, em decorrência das complicações da Covid-19, doença que o vitimou em maio de 2021.
“O Paulo Gustavo me mandou: ‘Vou entubar daqui a meia hora. Vai ser melhor para mim. Reza. Te amo’”, revelou Malu Valle, visivelmente emocionada com a lembrança. A atriz também compartilhou um fato ainda mais marcante sobre a mensagem: “No dia do velório, a gente foi para a ‘Lolô’ depois. Eu falei: ele disse que vai ser melhor para mim”.
A coincidência do horário da mensagem com o momento da morte de Paulo Gustavo gerou grande comoção entre os presentes e o público que acompanhava a entrevista.
Previsão sombria e medo da doença marcaram os últimos dias de Paulo Gustavo
Malu Valle também trouxe à tona o medo que Paulo Gustavo nutria em relação à Covid-19. Segundo a atriz, o humorista expressava um temor constante de que, caso contraísse a doença, o desfecho seria fatal. “E ele falava do covid: ‘Se eu pegar, vou morrer’”, confidenciou Malu, revelando a angústia que permeava os pensamentos do artista nos meses que antecederam sua hospitalização.
Dona Déa Lucia recorda diagnóstico e humor do filho
A mãe de Paulo Gustavo, Dona Déa Lúcia, também participou do programa e compartilhou sua experiência com a Covid-19, relembrando um comentário surpreendente feito pelo filho na época. “Meu médico falou: ‘vamos fazer o exame de covid antes?’. Eu fiz, deu positivo“, relatou Dona Déa, que se recuperou da doença sem maiores preocupações.
O encontro de Dona Déa com o filho após seu diagnóstico rendeu uma frase inusitada de Paulo Gustavo, que demonstrava seu humor característico mesmo em momentos delicados. “Quando cheguei lá, ele olhou pra minha cara e falou: ‘Mãe, você é tão raça ruim que nem a covid te aguentou’. Respirou e falou: ‘Mas se eu pegar, vou morrer'”, concluiu Dona Déa, emocionando a todos com a força da memória do filho e a peculiaridade de seu humor.
