O SBT está passando por um momento de transformação e desafios após a morte de Silvio Santos em agosto passado. Sob a liderança de Daniela Beyruti, a terceira filha do apresentador e atual presidente da emissora, o canal está focado em reestruturar sua programação e retomar a vice-liderança na audiência.
Em entrevista ao portal UOL, a segunda filha do comunicador, o momento é de união e trabalho árduo. “Desafio do SBT é manter o legado dele, manter o que ele ensinou. Ele deu todas as ferramentas e não escondeu nada das filhas e da esposa. Ele não escondeu como ele fazia, o que ele queria, como era para ser feito”, contou Silvia.
Daniela Beyruti tem à disposição o apoio das irmãs: Cintia, Renata, Silvia, Rebeca e Patrícia, além da matriarca Iris Abravanel, que segue como uma figura fundamental na direção do SBT. Juntas, elas têm trabalhado para garantir que a emissora continue alinhada aos ensinamentos e valores deixados por Silvio Santos.
Filha de Silvio disse que é preciso encarar a nova fase
Silvia Abravanel explicou que a família não teve tempo nem para entender a ausência de Silvio Santos. “Por mais que a gente ainda esteja num luto, estamos agora num momento de ‘vamos fazer’, ‘tem que acontecer‘”, contou a apresentadora.
A família Abravanel encara a nova fase com um espírito de resiliência e determinação. Silvia destacou a necessidade de “meter a cara” nos negócios e aprender rapidamente sobre os fluxos da emissora para lidar com as decisões diárias que o SBT exige.
Apresentadora falou sobre responsabilidade da família
Silvia explicou que ela e suas irmãs podem ter medo e chorar, mas não podem ficar só nisso, é preciso secar às lágrimas e ir à luta. “Temos bocas para alimentar, famílias para sustentar”, reforçou.
Apesar da pressão, a união das sete mulheres que Silvio Santos deixou – suas filhas e sua esposa – tem sido a chave para enfrentar os desafios. “A gente não pode mais ficar com mimimi. Termos que pegar firme. Se tem uma pessoa que não sabia o significava da palavra mimimi era meu pai. Então, as sete mulheres que ele deixou têm que ter a força de um homem“, concluiu Silvia Abravanel.