A ex-deputada federal Flordelis, atualmente presa no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, perdeu benefícios e foi isolada. Isso aconteceu após um celular ser encontrado na cela em que ela estava.
Embora uma colega tenha admitido ser a dona do aparelho, a punição foi estendida a todas as detentas que ocupavam o mesmo espaço. Em resposta ao incidente, a Seap – Secretaria de Administração Penitenciária, anunciou a abertura de uma sindicância para apurar os detalhes do ocorrido.
Flordelis cumpre pena desde 2019, quando foi presa pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Em 2022, a ex-deputada foi condenada a 50 anos de prisão pela morte de Anderson.
Condenação de Flordelis foi mantida
A ex-deputada foi considerada culpada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada. A condenação foi mantida em 2022 pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que também rejeitou o recurso de apelação da pastora.
A sentença que resultou na prisão de Flordelis envolveu também outros membros de sua família. A filha biológica da ex-deputada, Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e 4 meses de prisão pelos mesmos crimes.
Apelações dos filhos foram rejeitadas
Outras apelações foram rejeitadas. Entre elas as de Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filho afetivo de Flordelis, e Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico.
Além disso, a decisão do Tribunal do Júri de Niterói que havia absolvido Rayane dos Santos, neta biológica de Flordelis, e os filhos adotivos Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira foi anulada. Os três terão um novo julgamento, conforme determinou o colegiado, que alegou que a absolvição contraria as provas apresentadas no processo.