Nos últimos dias, o mundo artístico e as redes sociais foram impactados por uma notícia trágica que envolvia a morte da atriz mexicana Marcela Alcázar Rodríguez, de 33 anos, após um ritual espiritual com veneno de sapo. No entanto, novas informações esclareceram que a atriz está viva e que o falecimento foi erroneamente associado ao seu nome.
O que aconteceu?
A confusão começou com a morte de uma mulher chamada Marcela Rodríguez, que participou de um ritual espiritual envolvendo o kambô, uma substância extraída da secreção de rãs amazônicas, conhecida como veneno de sapo. Durante o ritual, a substância foi aplicada em pequenas queimaduras feitas na pele, o que resultou em reações adversas graves, como vômitos e diarreia. O atendimento médico foi inicialmente negado, e a mulher acabou falecendo após ser levada ao hospital por um amigo.
A semelhança de nomes gerou uma onda de desinformação, e vários veículos de comunicação, incluindo uma produtora associada à atriz Marcela Alcázar Rodríguez, publicaram notas de pesar acreditando que se tratava da famosa artista.
A atriz esclarece a situação
Após a repercussão, a própria atriz Marcela Alcázar Rodríguez gravou um vídeo para desmentir os boatos de sua morte. Em sua declaração, ela afirmou:
“Estou viva e estou bem. Nunca participei de nenhum retiro espiritual. Essa notícia falsa afetou minha família, meus amigos e as pessoas ao meu redor, sem nenhuma necessidade.”
A atriz também lamentou o impacto negativo da disseminação de informações erradas e pediu que os veículos de imprensa verifiquem os fatos antes de publicá-los. A produtora Mapanhe Films, com a qual a atriz trabalha, chegou a emitir uma nota de pesar, mas logo apagou o comunicado ao perceber o erro.
A verdadeira vítima do caso
Embora Marcela Alcázar Rodríguez esteja viva, a tragédia envolvendo o kambô foi real. A mulher que faleceu durante o ritual espiritual também se chamava Marcela Rodríguez, mas não tinha ligação com o mundo artístico. O pajé Jonathan Fernanda Durán, que conduziu o procedimento, foi identificado como o responsável pelo ritual.
Essa prática, originada de tradições xamânicas da Amazônia, é considerada controversa e, apesar de ser vista por alguns como uma forma de cura espiritual e física, carrega riscos graves à saúde.