Justiça condena ex-mulher de zagueiro do Vasco a pagar R$ 1,3 mi em dívida de cartão de crédito, diz site

Modelo Úrsula Perez perde batalha judicial e terá que pagar mais de R$ 1,3 milhão por gastos de cartão de crédito.

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A modelo Úrsula Perez, ex-mulher do zagueiro Maicon, do Vasco, sofreu uma derrota na Justiça e foi condenada a pagar uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão referente a um cartão de crédito. A decisão, segundo o site O Globo, foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, após uma investigação que confirmou que as compras contestadas foram feitas com o cartão físico dela e utilizando a senha pessoal.

O caso começou a ganhar repercussão em 2022, quando Úrsula Perez questionou os gastos realizados em uma loja de Madrid enquanto ela estava na África. Segundo a modelo, as despesas foram indevidas, e ela alegou não ter feito as compras. No entanto, a investigação revelou que os valores foram cobrados com o uso da senha dela, o que derrubou a alegação de que o cartão teria sido usado por outra pessoa.

Pedido de modelo foi negado por juíza

A juíza Ana Carolina Gusmão, responsável pelo processo, rejeitou o pedido da modelo para declarar a dívida inexistente. Além de ser condenada a pagar o valor das compras, Úrsula também terá que arcar com mais de R$ 100 mil em custos de processo e honorários advocatícios.

Entre as compras questionadas, estavam valores significativos, como R$ 122 mil gastos em um cassino e R$ 428 mil em lojas de luxo, como Versace, Cartier, Chanel e Louis Vuitton. Quando recebeu a fatura do cartão, Úrsula Perez se surpreendeu com a magnitude das despesas, principalmente considerando que estava em Moçambique e Angola no período das compras, e só retornou a Portugal no final de junho de 2022.

Úrsula pede indenização de R$ 100 mil ao Banco XP

A modelo alegou que o Banco XP, emissor do cartão, falhou ao não estornar as compras e pediu uma indenização de R$ 100 mil por danos morais. Por outro lado, o banco sustentou que Úrsula poderia ter emprestado o cartão a outra pessoa, uma hipótese que poderia explicar os gastos. Além disso, a instituição financeira destacou que a modelo demorou cinco dias para reclamar após a realização das primeiras compras contestadas.