Dona Déa, integrante do programa Domingão com Huck, emocionou o público durante sua participação no programa Lady Night, apresentado por Tatá Werneck. No encontro, exibido pelo canal Multishow, a mãe do humorista Paulo Gustavo, que faleceu em decorrência da Covid-19, abriu o coração ao falar sobre o momento em que percebeu a homossexualidade do filho e a relação de amor e aceitação entre eles.
Dona Déa relembra descoberta da homossexualidade de Paulo Gustavo
Segundo Dona Déa, antes mesmo que Paulo Gustavo falasse sobre sua sexualidade, ela já havia notado algo diferente em seu jeito. A primeira impressão ocorreu ao ver uma foto de família, mas a confirmação veio ao longo dos anos, quando percebeu que o filho era homossexual. Na época, a questão era cercada por tabus, e usava-se com frequência a palavra “afeminado” para descrever meninos que, como Paulo Gustavo, não se encaixavam nos padrões esperados pela sociedade.
“Eu percebi em uma foto: ‘Esse menino tem alguma coisa estranha’. O Paulo Gustavo sentado com a família e eu esperei. Vamos ver! Aí depois eu percebi que o meu filho… naquela época não falava gay, era afeminado. Aí eu falei que tinha que ser forte por ele, brigar por ele”, relembrou.
Dona Déa conta de onde surgiu a sua personalidade forte
Dona Déa lembrou também como, a partir desse momento, começou a sentir a necessidade de proteger o filho do preconceito que ele poderia enfrentar. Ela contou que a experiência de vida a tornou uma mulher forte, sempre pronta a lutar para defender Paulo Gustavo das dificuldades e discriminações que ele poderia enfrentar por conta de sua orientação sexual. A primeira vez em que se deparou com o preconceito contra o filho foi quando ele tinha apenas 15 anos, marcando o início de sua jornada como mãe protetora e apoiadora.
“A vida exigiu de mim também ser essa mãe forte, essa mulher forte, e segurei a onda”, desabafou ela.