Na última segunda-feira (21/10), a “ABC News” divulgou os resultados preliminares dos exames toxicológicos do cantor Liam Payne, que faleceu tragicamente ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, Argentina.
Os exames indicaram a presença de vários tipos de drogas no corpo do cantor, incluindo medicamentos para ansiedade, cocaína, crack e uma droga chamada “cocaína rosa” ou “tusibi”. Este último tipo de droga, ainda pouco conhecido pelo público, gerou curiosidade e preocupação sobre seus efeitos e composição.
Cocaína rosa pode ter diferentes substâncias
A cocaína rosa, também chamada de “tusibi” ou “2C-B”, é um coquetel de substâncias que geralmente inclui cetamina, cafeína, ecstasy e um adoçante que confere à mistura uma cor característica.
O nome “tusibi” é derivado de “2C-B”, substância química original que tem sonoridade semelhante quando pronunciada em inglês. Embora o nome sugira uma fórmula fixa, a composição pode variar consideravelmente, já que traficantes costumam adicionar outros elementos, como opioides, metanfetamina, alucinógenos e até fentanil.
Essa flexibilidade na composição da potente droga acaba fazendo com que os efeitos dessa substância sejam imprevisíveis e perigosos para quem os usa.
Efeitos de da cocaína rosa causam preocupação
Conforme o “Energy Control”, grupo que realiza pesquisas sobre substâncias psicoativas, os efeitos da cocaína rosa podem incluir sonolência, alívio da dor e um aumento nas sensações de prazer e euforia, causadas pela liberação de neurotransmissores após o seu uso. Porém, em algumas composições, os usuários podem enfrentar episódios psicóticos e psicose tóxica, além de neurotoxicidade, que podem comprometer gravemente o sistema nervoso.
A morte de Liam Payne, ainda sob investigação, trouxe a cocaína rosa para o centro das discussões sobre os riscos das drogas sintéticas, que têm se tornado cada vez mais potentes e imprevisíveis.