O pesadelo que chocou SP nos anos 90 vira filme: vítimas do Maníaco do Parque e a luta por justiça

Há quase 30 anos preso, Francisco de Assis Pereira foi condenado por uma série de abusos e assassinatos de mulheres em São Paulo.

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Nos anos 90, a zona sul de São Paulo foi palco de uma série de desaparecimentos de mulheres, que rapidamente se transformaram em casos de homicídio, à medida que os corpos das vítimas eram descobertos. O medo tomou conta da população até que o responsável foi identificado: o Maníaco do Parque, um criminoso que cometeu múltiplos estupros e assassinatos.

Os crimes brutais de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, espalharam medo em São Paulo nos anos 90. Ele assassinou sete mulheres e abusou de outras 10, escondendo os corpos no Parque do Estado, na zona sul da cidade. O filme O Maníaco do Parque, que estreia hoje no Prime Video, visa retratar as vítimas e oferecer reparação histórica, segundo o diretor Mauricio Eça.

Crimes e a captura do Maníaco do Parque

O Maníaco do Parque foi responsável por múltiplos estupros e homicídios de mulheres, cujos corpos eram encontrados nas proximidades do Parque do Estado, uma das áreas verdes mais conhecidas de São Paulo. Entre 1997 e 1998, ele atacou várias vítimas, a maioria delas jovens atraídas ao local sob o pretexto de um passeio seguro.

A investigação policial enfrentou diversos obstáculos. Inicialmente, a falta de evidências e a dificuldade de traçar o perfil do assassino retardaram o avanço dos casos. No entanto, em 1998, a polícia finalmente capturou Francisco, em Itaqui, no Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com a Argentina.

Julgamento que mobilizou a mídia

O julgamento de Francisco de Assis Pereira gerou ampla cobertura midiática e mobilizou a sociedade. Durante o processo, detalhes macabros dos crimes foram expostos, causando consternação. Embora a defesa tenha argumentado que o réu sofria de problemas mentais, a acusação manteve que ele tinha total consciência de seus atos. Francisco foi condenado a 268 anos de prisão.