Roger Naumtchyk, filho adotivo do lendário jornalista Cid Moreira, entrou em uma batalha judicial contra Fátima Sampaio, viúva de Cid, buscando esclarecer o destino da fortuna do apresentador. Roger acusa Fátima de vender parte significativa dos bens deixados por Cid, incluindo 11 imóveis localizados em áreas nobres de São Paulo e do Rio de Janeiro, por valores muito abaixo do mercado.
Ele quer explicações sobre o paradeiro do dinheiro, alegando que as transações foram feitas de maneira suspeita e com o intuito de ocultar parte da herança. De acordo com Roger, os imóveis foram vendidos por cerca de R$ 12,3 milhões, quando poderiam ter rendido muito mais, considerando suas localizações privilegiadas.
Mansão na Barra da Tijuca
Em um dos casos mais emblemáticos, uma casa na Barra da Tijuca, que teria valor de R$ 6 milhões, foi vendida por apenas R$ 1,2 milhão. Além disso, o cabeleireiro afirma que parte desse dinheiro teria sido transferido para contas no exterior controladas por Fátima, o que ele considera uma tentativa de dilapidar o patrimônio deixado por seu pai.
A defesa de Roger argumenta que Fátima Sampaio teria agido de forma imprópria ao comercializar os imóveis e manter o valor das vendas para si, sem qualquer partilha com o filho adotivo. O advogado de Roger ressalta que os valores de venda são absurdamente baixos, levando em conta que alguns dos imóveis estavam localizados em bairros nobres, onde o mercado imobiliário é altamente valorizado.
Defesa de Fátima Sampaio se manifesta
Roger afirma que só agora, após a morte de Cid, tomou conhecimento da extensão dessas transações. Por outro lado, Fátima Sampaio, através de seus advogados, refuta as alegações de ocultação de bens e nega que tenha vendido os imóveis com a intenção de prejudicar o filho adotivo de Cid. Ela afirma que as vendas foram feitas com pleno consentimento do jornalista e dentro da legalidade. A batalha judicial deve se arrastar por um longo período.