Após graves acusações de abuso contra Cid Moreira, filho adotivo faz pedido à Justiça: ‘não é calúnia’

Briga por herança de Cid Moreira ganha mais um capítulo e promete estar longe de acabar.

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Roger Naumtchyk, filho adotivo de Cid Moreira, tem sido o centro de uma disputa judicial acirrada pela administração dos bens do icônico jornalista, falecido recentemente.

Após fazer graves acusações de abuso sexual contra o artista, o cabeleireiro entrou na Justiça em busca de garantir que sua madrasta, Fátima Sampaio, não fique com todo o patrimônio.

Filho adotivo de Cid Moreira faz pedido na Justiça

A relação familiar conturbada ganhou novos capítulos em meio a essa batalha judicial, que começou a se intensificar em 2014, quando Roger Naumtchyk foi deserdado após um desentendimento por e-mail.

A defesa de Fátima Sampaio sustenta que Roger e Rodrigo Moreira, o filho biológico de Cid Moreira, não têm direito à herança, com base na legislação que permite a exclusão de descendentes, em caso de acusações caluniosas ou crimes contra o autor da herança.

Para Naumtchyk, entretanto, essa deserdarão é injusta e ele acredita que não merece ser excluído dessa maneira, por tudo que aconteceu no passado. Dessa forma, o filho adotivo entrou na Justiça com o pedido de administração dos bens do jornalista.

Filho adotivo de Cid Moreira sobre madrasta

Em entrevista ao portal Notícias da TV, Roger Naumtchyk expressou sua insatisfação com a situação, afirmando que nunca esteve em paz com a decisão de Cid Moreira: “Não estaria tudo bem, porque seria uma injustiça”. A relação entre Roger e o pai adotivo começou a se deteriorar há quase duas décadas, quando, segundo Naumtchyk, ele foi expulso de casa após se assumir gay. Esse rompimento familiar deixou cicatrizes e transformou a vida do cabeleireiro, que passou a viver de forma independente desde então.

Além disso, Roger não poupou críticas à madrasta, Fátima Sampaio, a quem atribui a responsabilidade por boa parte dos problemas na relação com Cid. Segundo ele, Fátima sempre teve um interesse financeiro e influenciou negativamente o jornalista contra ele. “Não é calúnia ou difamação, são fatos que aconteceram. Fátima sempre teve interesse financeiro”, declarou. Dessa forma, o cabeleireiro agora espera uma resposta da Justiça, que busca administrar os bens do falecido pai, enquanto o processo se desenrole.