Na manhã desta quinta-feira (03/10), o Brasil se despediu de uma das vozes mais icônicas do jornalismo televisivo. Cid Moreira, que marcou gerações com sua presença no “Jornal Nacional”, faleceu aos 97 anos em um hospital de Petrópolis, Rio de Janeiro, após enfrentar uma pneumonia por 29 dias.
A morte de Cid encerra um capítulo importante da história da comunicação no país, mas, ao que tudo indica, abre uma nova fase turbulenta para sua família, envolvendo uma disputa por sua vasta herança.
Patrimônio de Cid Moreira vem à tona
Segundo informações exclusivas obtidas pela coluna Daniel Nascimento, o valor do patrimônio deixado por Cid Moreira pode ultrapassar os R$ 60 milhões, incluindo imóveis e aplicações financeiras.
A informação, que diverge dos números inicialmente divulgados pela imprensa, sugere que apenas os bens imobiliários do jornalista somariam mais de R$ 40 milhões. No entanto, fontes próximas teriam indicado que esse montante pode ser ainda maior, uma vez que haveria suspeitas de que parte dos bens teria sido transferida para a esposa Fátima Sampaio, antes do falecimento de Cid.
Briga na justiça por herança de Cid Moreira
O processo de inventário já teria começado a ser disputado poucas horas após sua morte. Roger Felipe e Rodrigo Rezende, filhos de Cid Moreira, já teriam entrado com um pedido formal na justiça para dar início à partilha dos bens.
O valor total da herança será confirmado durante o processo judicial, mas a expectativa é de que a divisão entre a esposa e os filhos do jornalista seja um dos pontos mais delicados e potencialmente conflituosos.
Esse conflito familiar não é recente. Desde que Cid completou 93 anos, seus filhos já tentavam interditá-lo judicialmente, alegando que ele não possuía mais capacidade cognitiva para gerir o próprio patrimônio.
Eles acusaram Fátima de explorar a fragilidade do apresentador para obter benefícios financeiros, o que gerou uma série de polêmicas e disputas públicas entre os herdeiros.