A Polícia Civil de Pernambuco, responsável pela Operação Integration, indiciou o cantor Gusttavo Lima por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. A investigação, que se estende por seis estados brasileiros e mira 53 alvos, incluindo empresários, bicheiros e a influenciadora Deolane Bezerra, aponta o artista como um dos principais suspeitos. A informação foi divulgada pelo site G1.
A investigação revelou que o esquema criminoso envolvia a criação de empresas falsas para ocultar o dinheiro obtido de forma ilícita. O cantor foi indiciado em meados de setembro e agora aguarda a decisão do Ministério Público sobre a denúncia formal.
O que diz a defesa de Gusttavo Lima
A defesa de Gusttavo Lima alega que o cantor é inocente e não tem relação com os crimes investigados. No entanto, a polícia encontrou R$ 150 mil em espécie na empresa de shows do artista, o que reforça as suspeitas.
Detalhes da investigação envolvendo Gusttavo Lima
A polícia encontrou evidências de uma relação comercial entre a empresa de shows de Gusttavo Lima, a GSA Empreendimentos e a PIX365 Soluções, ligada à plataforma de apostas Vai de Bet, que está sendo investigada por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro.
A polícia estima que as 18 notas fiscais, emitidas pela empresa de Gusttavo Lima, totalizam mais de R$ 8 milhões pelo uso de sua imagem e voz. Esse valor, junto com os R$ 150 mil em espécie apreendidos, é considerado uma forte evidência de lavagem de dinheiro.
Conforme o advogado criminalista Rodrigo Andrade Martini, a lavagem de dinheiro ocorre quando recursos obtidos de forma ilícita são inseridos na contabilidade de empresas por meio de operações financeiras falsas ou documentos fiscais fraudulentos, com o objetivo de dissimular sua verdadeira origem e torná-los aparentemente legais.