A candidata a vereadora por São Paulo Léo Áquilla, do MDB, foi vítima de uma tentativa de homicídio na madrugada desta sexta-feira, 27 de setembro. A jornalista estava dirigindo seu automóvel pela rodovia Presidente Dutra quando foi abordada por um motociclista, que disparou quatro vezes contra o veículo. O carro de Léo Áquilla ficou com marcas de tiros e vidros quebrados, mas, por sorte, ela não foi atingida.
O atentado ocorreu no quilômetro 228 da rodovia, na região do Parque Novo Mundo. Em entrevista ao jornal Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, Léo Áquilla, em prantos, descreveu os momentos de terror que viveu durante o ataque. Ela relatou que o motociclista bateu no retrovisor de seu carro e estacionou no acostamento, o que a deixou assustada. Sem entender a situação, Léo Áquilla também parou o carro, pensando em prestar socorro.
Léo Áquilla é vítima de tentativa de homicídio
Segundo a candidata, o motociclista vinha na contramão da rodovia em direção ao seu carro, acelerando cada vez mais ao se aproximar. Quando ele chegou muito perto, ela percebeu que ele parecia estar sacando uma arma de fogo da cintura. Ao notar a arma, Léo Áquilla se abaixou rapidamente, e foi nesse momento que o primeiro tiro foi disparado, estilhaçando o vidro do carro.
“Do nada, quando chegou perto do meu carro, ele começou a acelerar, mas assim, aquela aceleração ensurdecedora. Era um barulho muito alto. Junto, eu vi um movimento de sacar uma arma. Quando eu me abaixei, ele deu o primeiro tiro, que estourou o vidro do meu carro”, relatou.
Léo Áquilla diz receber ameaças constantes
O veículo de Léo Áquilla foi submetido a perícia, e, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o criminoso responsável pelo ataque ainda não foi identificado. Profundamente abalada, Léo Áquilla revelou que recebe constantes ameaças, especialmente por defender a causa LGBTQIA+.
Ela já havia solicitado escolta às autoridades, mas afirma que seus pedidos não foram levados a sério. Em seu desabafo, Léo Áquilla questionou se as autoridades públicas esperam que ela seja de fato assassinada para tomarem alguma atitude e passarem a acreditar nas ameaças que vem recebendo.